O CEO da Porto do Açu Operações, Tadeu Fraga, participou, juntamente com representantes do Porto de Houston e da Antuérpia, de painel na 21ª Reunião Latino-Americana de Logística, realizada pela APLA, essa terça-feira, 19, no Grand Mercury, em São Paulo.
O evento se configura como um valioso gerador de relações profissionais entre pares, clientes e fornecedores da Indústria Petroquímica e Química no mundo e agora, no Brasil, sendo um ambiente propício para a atualização de melhorias de processos, tecnologias e tendências no setor. Em sua 21º edição, a reunião se consolidou como a ocasião perfeita para o intercâmbio de boas práticas e para a criação de novas oportunidades de negócios.
Tadeu Fraga apresentou o Porto do Açu e seus diferenciais logísticos. Um dos pontos altos da conversa foi a possibilidade de movimentação de derivados e a futura conexão ferroviária que o Porto terá, via EF-118 (Rio Vitória). Além disso, Fraga ressaltou a importância da parceria do Açu com os portos de Houston (EUA) e Antuérpia (Bélgica) e as oportunidades de negócios que esse intercâmbio irá gerar num médio prazo.
“Açu e Houston têm perfis similares e podem aproveitar suas redes de parceiros para promover negócios entre o mercado americano e o brasileiro. Esta troca aumenta a exposição do Porto do Açu e gera novas oportunidades e criação de novas rotas, principalmente envolvendo operações com contêineres, que é o ponto forte do nosso parceiro. Outro ponto importante é o volume movimentado pelo Porto de Houston associado ao setor de O&G, que também é uma vocação do Complexo do Açu”, afirmou o executivo.
Além da parceria com Houston, há também um acordo com o Porto de Antuérpia, que, junto com o Grupo Prumo, é um dos acionistas da Porto do Açu Operações, o que aumenta ainda mais essa sinergia comercial. “Estamos criando um triângulo comercial e logístico no Atlântico, que será explorado pelos três portos. Nossa expectativa é que, muito em breve, novos negócios sejam gerados, frutos dessa sinergia, troca de expertises e boas práticas entre os portos”, comentou Fraga.
O evento reuniu executivos das áreas de supply chain, operações e logística, compras e comerciais da indústria petroquímica e química; empresas produtoras e distribuidoras de produtos petroquímicos e químicos; empresas importadoras e exportadoras; empresas fornecedoras de serviços logísticos; terminais portuários e operadores logísticos.
Sobre o Complexo do Açu
Em operação desde 2014, o Complexo do Porto do Açu tem grande vocação para o segmento de O&G devido à sua localização estratégica próximo às bacias de Campos e Espírito Santo e movimenta petróleo, minério de ferro, carvão, coque, bauxita, carga geral e de projetos, entre outros. Com 130 km² de área, sendo 40 km² de reserva ambiental, o Complexo do Porto do Açu conta com as empresas: Porto do Açu Operações, Açu Petróleo, BP Prumo, B-Port (empresa do Grupo Edison Chouest), InterMoor, NOV, TechnipFMC, Wartsila, Ferroport, Anglo American, Dome, GNA (Gás Natural Açu) e Estação Açu.
Além disso, o Complexo possui retroárea disponível para instalação de empresas de diversos segmentos. Por ser um porto 100% privado, há uma maior flexibilidade para o desenvolvimento de soluções customizadas e contratos de longo prazo, de acordo com as demandas dos clientes.
Em 2018, o Complexo do Porto do Açu recebeu um total de 2.535 embarcações, 6% a mais do que o movimentado em 2017. Desde que começou a operar, o porto já recebeu mais de 6 mil navios, apresentando uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 85%.