Petrobras e Porto do Açu fecham contrato de atracação e acostamento

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Petrobras e Porto do Açu fecham contrato de atracação e acostamento temporário de plataformas em descomissionamento

Porto do Açu

O Porto do Açu e a Petrobras assinaram o primeiro contrato entre as duas empresas para prestação de serviços associados ao acostamento de três plataformas de produção flutuantes, dando um importante passo na sua estratégia de descomissionamento sustentável. O acordo tem duração prevista de três anos e contempla a disponibilidade de cais para acostamento temporário prévio à destinação/reciclagem e serviços especializados para plataformas flutuantes no Porto do Açu.

O contrato prevê que as plataformas, sejam provisoriamente acostadas para posteriormente seguirem para a reciclagem, conforme o novo modelo de destinação sustentável, criado pela Petrobras, que pretende se tornar uma referência global nessa atividade, com foco em circularidade, sustentabilidade, segurança e cuidado com pessoas e meio ambiente.

Além do acostamento temporário, se inserem entre os serviços especializados que o Porto do Açu vai realizar, uma série de atividades , incluindo a remoção de bioincrustação, disponibilização de energia elétrica e destinação de efluentes oleosos dos tanques.

Em operação desde 2014, o Porto do Açu é um dos maiores hubs de O&G do Brasil e se posiciona como o principal porto-indústria da transição energética no país, dando um importante passo para abrigar um centro de excelência no descomissionamento sustentável, seguindo as melhores práticas de sustentabilidade internacionais e oferecendo conteúdo local para a etapa final do ciclo de exploração e produção.

O planejamento estratégico da Petrobras prevê o aporte de US$ 9,8 bilhões em atividades de descomissionamento no período 2023-27, incluindo as atividades de tamponamento definitivo de poços, limpeza e destinação dos sistemas submarinos e plataformas, com uma política de “destinação sustentável” para esses projetos. A previsão é que 26 plataformas da companhia sejam descomissionadas nos próximos cinco anos.

As diretrizes do modelo sustentável adotado preveem, entre outras medidas, ações de minimização da geração de resíduos, prevenção de impactos à biodiversidade, além do reaproveitamento de equipamentos e o fomento à economia circular.