O Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas do Porto do Açu concluiu a programação de solturas de tartarugas marinhas abertas ao público. Ao todo, desde o início do ano, foram seis ações realizadas nas praias de São João da Barra e Campos, com o objetivo de levar conhecimento e estimular as boas práticas ambientais junto à população local e veranistas. A última atividade aconteceu, ontem, na Praia do Açu, mas a agenda também incluiu as praias de Atafona, Grussaí e Farol, além do trecho de praia em frente à Lagoa de Iquipari, atraindo centenas de pessoas.
O coordenador de Meio Ambiente da Porto do Açu Operações, Daniel Nascimento, ressalta a importância das ações realizadas junto ao público e pontua que esta é apenas uma da série de inciativas do empreendimento com foco socioambiental: “Sustentabilidade é um de nossos principais valores. Por isso, contamos com vários projetos e ações com o objetivo de mostrar que é possível desenvolver negócios de forma sustentável, considerando também as pessoas e o meio ambiente. Nos aproximar da comunidade e trazê-la para esta mesma consciência faz parte do nosso compromisso, como principal projeto estruturante da região”, afirma Daniel.
Desde o início desta última temporada reprodutiva, que ainda se estende até março, o programa já identificou 1.370 ninhos e registrou o nascimento de cerca de 80.950 filhotes. Ao longo de toda a temporada passada, este número chegou a 91.900, superando o período anterior em quase 4 mil nascimentos. Em 11 anos de programa, são mais de 13 mil ninhos registrados e cerca de 970 mil filhotes soltos ao mar.
O Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas abrange desde o Pontal de Atafona, em São João da Barra, até Barra do Furado, em Campos. Diariamente, monitores percorrem 62 km de praia registrando qualquer ocorrência relativa às tartarugas. Durante o período reprodutivo, que vai de setembro a março, a equipe ainda tem a missão de localizar os ninhos, identificá-los e acompanhá-los até o nascimento dos filhotes. Um dos intuitos é gerar dados da espécie de forma contínua, ajudando os envolvidos a entender melhor o comportamento desses animais e buscando ações mais efetivas para sua conservação.
O Programa atende a diretrizes técnicas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – Tamar e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).