Porto do Açu recebe comunidade pesqueira - Porto do Açu

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Porto do Açu recebe comunidade pesqueira

A Prumo realizou no Porto do Açu, um encontro com representantes da comunidade para discutir a segurança marítima no entorno do empreendimento

A Prumo
realizou ontem (20), no Porto do Açu, um encontro com representantes da
comunidade para discutir a segurança marítima no entorno do empreendimento.
Participaram do encontro os presidentes das Colônias de Pescadores Z02
(Atafona), Z01 (São Francisco de Itabapoana) e Z19 (Farol de São Tomé),
representantes da Marinha e de secretarias de Pesca de Campos, São João da
Barra e São Francisco de Itabapoana, além de donos de embarcações pesqueiras.

Entre os temas que foram discutidos estão a legalização das embarcações e
regularização do fluxo de navegação, já levando em conta a fase atual de
operação do Porto do Açu. No total, cerca de 50 pessoas participaram da
reunião.

“A partir deste encontro, que foi o primeiro de muitos que estão previstos,
conseguimos abordar temas relevantes para a segurança marítima. Nosso principal
objetivo é promover o entendimento e a harmonização dos interesses que são
compartilhados no mesmo território marítimo”, disse Gleide Gomes, coordenadora
de Responsabilidade Social da Prumo.

Para Diviane Santos das Chagas Barreto, presidente da Colônia de Pesca Z-01, de
São Francisco de Itabapoana, o encontro foi essencial. “Acho muito importante
que os pescadores participem de reuniões com o empreendimento para que haja uma
comunicação melhor entre as partes. A participação da Marinha do Brasil no
encontro foi fundamental para orientar melhor os pescadores sobre segurança
marítima e legalização das embarcações”, disse Diviane.

Após a reunião, os participantes visitaram as obras dos Terminais 1 e 2 do
Porto do Açu e o Centro de Controle e Operação de Tráfego Marítimo (CCOTM),
onde puderem conhecer todos os equipamentos utilizados para o controle da
operação do porto.

Porto do Açu

Com 17 km de píeres, o Porto do Açu está localizado em São João da Barra, no
norte fluminense. Com área de 90 km², o empreendimento é formado pelo Terminal
1 (T1 – offshore) e pelo Terminal 2 (T2 – onshore).

O T1 é dedicado a movimentação de minério de ferro e petróleo. Operacional
desde outubro de 2014, o T1 já recebeu 13 navios. O terminal pode receber
navios do tipo Panamax e Capesize, e está se preparando para receber navios
maiores do tipo Very Large Crude Carrier – VLCC.

O T2 está instalado no entorno de um canal para navegação, que conta com 6,5 km
de extensão, 300 metros de largura e profundidade de, pelo menos, 10 metros em
toda a sua extensão, chegando a 14,5 metros na sua maior profundidade. O T2 irá
movimentar carga de projetos, contêineres, rochas, bauxita, grãos agrícolas,
veículos, granéis líquidos e sólidos, carga geral e petróleo. O terminal também
abriga uma área dedicada à indústria de suporte às operações de E&P de óleo
e gás.